MEDICINA: UMA HISTÓRIA QUE ATRAVESSA O TEMPO



A história da medicina atravessa o tempo.
Por meio de descobertas arqueológicas, descobrimos que os povos da antiguidade, como os egípcios, já realizavam operações complexas, fato que comprova grande desenvolvimento e inteligência desse povo. Este povo fez grandes avanços na medicina graças ao seu sofisticado processo de mumificação de corpos. Os mumificadores, ao abrirem os corpos dos faraós para retirar as entranhas, conseguiam muitas informações sobre a anatomia humana.


O papiro Ebers, datado de 1550 a.C., contém centenas de fórmulas e remédios populares usados na época. Continham uma coletânea de aproximadamente 125 plantas, entre elas anis, alcaravia, cardamomo, mostarda, açafrão e sementes de papoula. A história da aspirina também pode ser traçada a partir do antigo Egito, onde se combatiam inflamações com um extrato obtido da casca do salgueiro. Esse extrato é que, mais tarde, permitiu a síntese do ácido acetil salicílico – lançado comercialmente pela empresa alemã Bayer, em 1899, com o nome de Aspirina.

Sabe-se que os gregos foram os pioneiros no estudo dos sintomas das doenças. Eles tiveram como mestre Hipócrates (considerado até hoje o pai da medicina). Um outro povo que teve também um grande conhecedor da medicina (o grego Galeno, que morava em Roma) foi o povo romano. Após Hipócrates e Galeno, a medicina teve poucos avanços.


Hipócrates incentivava a atitude certa do médico para com os doentes, com afirmações como “a doença às vezes é mais forte quando a mente está perturbada” e “alguns pacientes recuperam a saúde ao ficarem satisfeitos com a bondade do médico”. Ele ensinou que os médicos devem estar a serviço de seus pacientes e seguir padrões rígidos de conduta.


Hipócrates, afresco do  XIII numa igreja de Lácio, 1231.


Na Idade Média, era comum que o médico procurasse curar praticamente todas as doenças utilizando o recurso da sangria. Este era feito, principalmente, com a utilização de sangue-sugas. Porém, neste período os conhecimentos avançaram pouco, pois havia uma forte influência da Igreja Católica que condenava as pesquisas científicas.


Os médicos, poucos, não inspiravam muita confiança. Escolas de medicina só surgiram no final da Idade Média; até então o aprendizado era empírico e excluía importantes conhecimentos, como o da anatomia.


No período do Renascimento Cultural (séculos XV e XVI ) houve um grande avanço da medicina. Movidos por uma grande vontade de descobrir o funcionamento do corpo humano, médicos buscaram explicar as doenças através de estudos científicos e testes de laboratório.


Contudo, no século XVII, William Harvey fez uma nova descoberta: o sistema circulatório do sangue. A partir daí, os homens passaram a compreender melhor a anatomia e a fisiologia.
No século XIX todo o conhecimento ficou mais apurado após a invenção do microscópio acromático. Com esta invenção, Louis Pasteur conseguiu um enorme avanço para medicina, ao descobrir que as bactérias são as responsáveis pela causa de grande parte das doenças.


Ilustração de William Harvey, 1654.


Cientista Pasteur.


Felizmente, a medicina atual dispõe de inúmeras drogas capazes de curar, controlar e até mesmo de evitar inúmeras doenças. Aparelhos eletrônicos sofisticados são capazes de fazer um diagnóstico apurado, passando informações importantes sobre o paciente. Os avanços nesta área são rápidos e possibilitam um vida cada vez melhor para as pessoas.

O Juramento de Hipócrates
" Eu juro, por Apolo, médico, por Esculápio, Higeia e Panacea, e tomo por testemunhas todos os deuses e todas as deusas, cumprir, segundo meu poder e minha razão, a promessa que se segue: estimar, tanto quanto a meus pais, aquele que me ensinou esta arte; fazer vida comum e, se necessário for, com ele partilhar meus bens; ter seus filhos por meus próprios irmãos; ensinar-lhes esta arte, se eles tiverem necessidade de aprendê-la, sem remuneração e nem compromisso escrito; fazer participar dos preceitos, das lições e de todo o resto do ensino, meus filhos, os de meu mestre e os discípulos inscritos segundo os regulamentos da profissão, porém, só a estes.
Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém. A ninguém darei por comprazer, nem remédio mortal nem um conselho que induza a perda. Do mesmo modo não darei a nenhuma mulher uma substância abortiva.
Conservarei imaculada minha vida e minha arte.
Não praticarei a talha, mesmo sobre um calculoso confirmado; deixarei essa operação aos práticos que disso cuidam.
Em toda a casa, aí entrarei para o bem dos doentes, mantendo-me longe de todo o dano voluntário e de toda a sedução sobretudo longe dos prazeres do amor, com as mulheres ou com os homens livres ou escravizados.
Àquilo que no exercício ou fora do exercício da profissão e no convívio da sociedade, eu tiver visto ou ouvido, que não seja preciso divulgar, eu conservarei inteiramente secreto.
Se eu cumprir este juramento com fidelidade, que me seja dado gozar felizmente da vida e da minha profissão, honrado para sempre entre os homens; se eu dele me afastar ou infringir, o contrário aconteça."

[Fonte  http://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/medicina.htm
http://gestaodelogisticahospitalar.blogspot.com/2011/06/antigo-egito-remedios-e-cosmeticos.html
http://www.ahistoria.com.br/hipocrates/]

3 comentários:

Micheli

Oi querida...

Fui visitar o seu blog e encontrei esse outro. Parabéns pela excelente iniciativa. Gostei muito do conteúdo.

Bjos

http://repensandoacoes.blogspot.com/

Matteo Taffuri

Thanks!
ciao
Matteo

JUREMA

Gi, vim agradecer o email que fechou com pensamentos que acordaram hoje comigo sobre o assunto e acabei me infiltrando nesta pagina de medicina.
Amei, claro algumas informações já minhas velhas conhecidas e outras aqui adquiridas.
Parabens por esta fonte de conhecimentos extensivos a todos.
abraços afetuosos